“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças, que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade”. Carlos Drummond de Andrade.
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terça-feira, 28 de agosto de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
DEZENAS DE AGENTES DE PASTORAL SE REÚNEM PARA ASSEMBLEIA DIOCESANA DA PASTORAL DA FAMÍLIA
Nos
dias 14 e 15 de Abril de 2012 realizou-se no Centro de Formação João Paulo II a
Assembleia Diocesana da Pastoral Familiar, tendo a representação das Paróquias
e dos Movimentos que evangelizam com família, na Diocese de Caçador. Este
evento teve assessoria do Casal Marivone e Volnei, Coordenadores do Regional
Sul IV e Vice-coordenadores Nacional da Pastoral da Família no Brasil. Dom
Severino com sua calorosa presença e motivador deste processo, Bispo
referencial da Pastoral Familiar, Pe. Valmor, assessor eclesiástico da Diocese,
Pe. João Casara, coordenador diocesano das pastorais e a equipe de coordenação
Diocesana da pastoral. Entres as diversas atividades realizadas, tiveram
momentos de reflexão sobre o que é
Pastoral Familiar e seus objetivos, trabalho em grupo, reflexões sobre o que
temos e o que falta em cada paróquia. Estudo sobre o Pré-Matrimônio,
Pós-Matrimônio, Casos Especiais, INAPAF, momentos fortes de oração, animação,
socialização de experiência e eleição da Coordenação.
Sendo a
Família a prioridade em nossa ação evangelizadora, convém destacar a importância dos valores da vida,
sendo que esses estão se perdendo na sociedade. Dificilmente vemos projetos de
vida, e sim contra valores, como exemplo, a última decisão do Supremo Tribunal Federal na liberação do aborto dos fetos com anencefalia. Para
isso é de suma importância todos os movimentos e pastorais. Precisamos ter uma
visão missionária, e não uma visão única. Não devemos olhar somente para os que
estão dentro da igreja e sim olharmos para os que estão fora, sem julgamento e
preconceitos. Demonstrar um olhar misericordioso para os casos especiais. Para
isso precisamos uma pastoral intensa e vigorosa. O Papa João Paulo II promulga
a Exortação Apostólica Familiaris Consortio (1981) sobre “A Missão da Família
Cristã no Mundo de Hoje”. É nela que vamos encontrar uma abordagem motivadora e
atualizada sobre Pastoral Familiar. Afirma que “Amar a família significa
estimar os seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família
significa descobrir os perigos e os males que a ameaçam, para poder
superá-los.” É nesse sentido que precisamos ter uma Pastoral que tenha um olhar
de ternura para a família. Há diversos documentos da Igreja que trazem este
olhar desde o Concílio Vaticano II com seus diversos documentos que referencial
a família, as conferências de Santo Domingo, Medelim, Puebla e Aparecida que
recentemente aconteceu aqui no Brasil, chamam atenção para este campo de
evangelização.
A
caminhada da Pastoral Familiar no Brasil teve grandes avanços. Iniciou na
década de 80 e teve diversos marcos. Em 1993 foi lançado o Documento 65 da
coleção CNBB, a Pastoral Familiar no Brasil. Em 1994, a Campanha da
Fraternidade com o lema: “A Família como vai?” Em 1998 o Setor Família
apresentou o Guia de implantação da pastoral familiar na Paróquia. Em 2001
editou a Guia de Preparação para a Vida Matrimonial (Encontro de Noivos). Na 41º Assembleia Geral da CNBB, o Setor
Família e Vida e foram constituídos na atual Comissão Episcopal Pastoral para a
Vida.
Afinal
o que é Pastoral Familiar? É um serviço que se realiza na Igreja e com a
Igreja, de forma organizada e planejada através de agentes específicos, com metodologia
própria, tendo como objetivo apoiar a família a partir da realidade em que se
encontra, para que possa existir e viver dignamente, estabelecer
relacionamentos. A Missão da Pastoral Familiar: É a defesa e promoção das
pessoas em todas as etapas e circunstancias da vida. Alguns Objetivos da Pastoral Familiar:
“Promover, Fortalecer e Evangelizar a Família”. Para isso destacamos as principais ações:
Formar agentes qualificados; Formação de qualidade aos Noivos; Acolher a
realidade familiar; Valorizar o ser humano desde a concepção até a morte
natural; Despertar o sentido missionário; (Diretório da Pastoral Familiar nº
461). “Pastoral é pastorear, animar, cuidar, zelar, acompanhar uma fé que
existe”. A pastoral familiar tem que ter: Engrenagem, desafios e esperança. A
Pastoral Familiar é como o “eixo” das pastorais. Ela é o ponto básico e fundamental,
pois todas as pastorais tem alguma coisa relação com a família, e a Pastoral
Familiar também tem muito afinidade com as outras pastorais. Muitas vezes precisamos
renunciar nosso projeto e seguir o projeto de Deus. A pastoral familiar poderá contribuir
para que a família
seja reconhecida e vivida como lugar de realização humana, a mais intensa possível na
experiência de paternidade, de maternidade e filiação e de educação contínua da
fé. (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora nº 108). A Pastoral Familiar
trata de relacionamentos próximos: da pessoa e de Deus. Como estratégia de
trabalho, temos o pré matrimonio, pois precisa abordar o ser humano desde a gestação,
perpassando a primeira infância, adolescência, namoro, noivado, dia do
casamento e encaminhar para o pós-matrimônio, acompanhamento da formação da
nova família que gera engajamento de novas lideranças, encontros para oração,
partilha de vida, experiências, etc. E
também para assistir as famílias desprovidas de uma estrutura fortalecida onde
temos os casos especiais. Pois em primeiro lugar devemos seguir as ações de
Jesus, na acolhida a todos, sem discriminação e preconceitos, amar sem
julgamentos e orientar para a vida em comunidade.
Fruto do trabalho realizado com famílias nasce o Instituto Nacional da Pastoral
Familiar – INAPAF, sua natureza é a formação de agentes para trabalhar as
diferentes realidades familiares. Com sede em Brasília-DF, é uma escola criada
para promover a formação geral de agentes para a Pastoral Familiar e para
outras Pastorais, o Ensino Religioso e demais campos de evangelização. Promove
também a vivência de valores humanos e cristãos em família e em sociedade.
Oferece um curso em 3 fases com 8 módulos cada uma. Na primeira trata sobre
relacionamento humano e evangelização, fundamentais para a pessoa e sua
aplicação na atividade Pastoral e em outros campos missionários. Esses temas
ajudam a pessoa a organizar e implementar a ação pastoral. Na segunda fase os valores humanos e
evangélicos nos relacionamentos próximos e sobre a educação para a
vida familiar, comunitária e social - ampliam e aprofundam os temas da fase
anterior, Propõem a vivência em família e comunitária dos valores cristãos,
essenciais para uma vida de comunhão e partilha. E por fim os elementos
essenciais para os relacionamentos interpessoais na família e na comunidade,
para a educação da afetividade e articulações interpastorais. Todos esses
serviços à família estão baseados nos valores evangélicos.
Por
fim, a família é uma preciosidade grande que precisa ser cuidada, amada e
valorizada. Se esta célula social estiver bem, todo seu conjunto vai bem. Como
Igreja cada um de nós pode fazer parte deste projeto tão belo e perfeito que e
o REINO DE DEUS. Ele conta com você.
Cleusa Furtado de Sousa e Edson
Sidinei Hübner
Secretaria Diocesana da Pastoral da
Família – Diocese de Caçador.
A FAMÍLIA É PRIORIDADE NA EVANGELIZAÇÃO
A
família é um dos sinais de Deus, que brota como benção em meio aos tempos de
insegurança e crise dos valores cristãos.
Tendo
em vista as mudanças sociais, culturais e religiosas na atualidade, urge uma
pastoral ousada e autêntica, que resgate, valorize e estimule os valores no
interior de cada família. Neste cenário desafiador para se cultivar a fé, brota
em meio os espinhos e pedras do terreno social árido e seco, por causa das
drogas, hedonismo, individualismo, competição, pansexualismo, etc. sinais de
esperança e vida. Na Diocese de Caçador – SC brota mais uma semente do
Evangelho de Jesus Cristo, que está sendo cuidada por diversas lideranças
eclesiásticas e leigas. O Espírito Divino soprou no coração deste povo que
ardia na Assembleia Diocesana da Pastoral da Família, realizada neste mês de
Abril, levando-os a convidar o Cristo para cear juntos. Em meio ao banquete da
Palavra de Deus e dos documentos da Igreja, servidos com sabedoria pelos
Assessores Marivone e Volvei coordenadores da Pastoral da Família no regional
Sul IV e Vice Coordenadores nacional, com muita fé alimentaram a esperança e
saciaram a fome de conhecimento sobre a Pastoral da Família, destes
desbravadores, que são as lideranças leigas. Alimentados e saciados, hoje encontram-se
vários agente pastorais, espalhados em diversas paróquias da Diocese, que
passam a cultivar este chão árido da realidade de muitas famílias. São
instrumentos de Deus, para cultivar o Amor, o perdão, a confiança, a oração e tudo
o que é necessário para realizar esta obra, no Reino de Deus.
A
família é esta planta, gerada da semente do evangelho, lançada no campo, que
precisa de cuidado, atenção, acolhimento e compreensão. Este campo é formado
por uma diversidade muito grande de famílias, por isso não há uma receita
pronta, ou um manual que ensine a cultiva-las. Ai está o encanto e a beleza, na
pluralidade vivendo em unidade. A pluralidade de formas e jeitos que se origina
da identidade de cada família, unidas formam o jardim da Igreja. A orientação
da Igreja é como a chuva que faz fertilizar este campo. É neste sentido que há
várias direções da Igreja que merecem destaque, como as do Papa João Paulo II que
ao promulgar a Exortação Apostólica Familiaris Consortio (1981) sobre “A Missão
da Família Cristã no Mundo de Hoje” nos diz que “Amar a família significa
estimar os seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família
significa descobrir os perigos e os males que a ameaçam, para poder
superá-los.” É nesse sentido que precisamos ter uma Pastoral que tenha um olhar
de ternura para a família. Desde o Concílio Vaticano II com seus diversos
documentos que referenciam a família. A conferência de Santo Domingo, Medelín,
Puebla e Aparecida que recentemente aconteceu aqui no Brasil, chamam atenção
para este campo de evangelização.
Precisamos
ter uma visão missionária, e não uma visão única. Não devemos olhar somente para
os que estão dentro da Igreja e sim olharmos para os que estão fora, sem
julgamento e preconceitos. Demonstrar um olhar misericordioso para os casos
especiais, amparar a uniões recentes e orientar a juventude em seus namoros.
Para isso precisamos uma pastoral intensa e vigorosa para levar esta missão que
é em defesa e promoção das pessoas em todas as etapas e circunstancias da vida. Neste sentido a formação de agentes
qualificados; formação de qualidade aos noivos; acolher a realidade familiar; valorizar
o ser humano desde a concepção até a morte natural; despertar o sentido
missionário; é um dos grandes objetivos da pastoral (Diretório da Pastoral Familiar
nº 461). “Pastoral é pastorear, animar,
cuidar, zelar, acompanhar uma fé que existe”. Ela tem que ter engrenagem, pois
ela é como o “eixo” que move as pastorais. É o ponto básico e fundamental, pois
todas as pastorais tem alguma relação com a família, todos nascem neste berço –
canteiro. A pastoral
familiar poderá contribuir para que a família seja reconhecida e vivida como lugar de
realização humana. “A mais intensa possível na experiência de paternidade,
de maternidade e filiação e de educação contínua da fé”. (DGAE nº 108). Um
exemplo deste cuidado é o
Instituto Nacional da Pastoral Familiar – INAPAF, sua natureza é a formação de
agentes para trabalhar as diferentes realidades familiares.
Por
fim, a família é uma preciosidade grande, que precisa ser cuidada, amada e
valorizada. Se esta célula social estiver bem, todo seu conjunto vai bem. Como
Igreja cada um de nós pode fazer parte deste projeto tão belo e perfeito que e
o REINO DE DEUS. Ele conta com você.
Cleusa Furtado de Sousa e Edson Sidinei Hübner
Secretaria Diocesana da Pastoral da Família – Diocese de
Caçador.
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