quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Qual é a causa... da falta de: ética, de diálogo, de solidariedade, de confiança, de Amor, de Paz...

Diante da situção em que a sociedade vive, privada de consciência crítica, sem pensar por si mesma, leva muitos a agirem sem saber a causa real, são "massa de manobra" ou "fulano/a vai com o/as outros/as"... 

domingo, 12 de setembro de 2010

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VISÃO DE MUNDO

            “Machado de Assis  nos conta a história de um canário que vivia em uma gaiola feia, num lugar sujo, entre os trastes de um velho armazém (desses de balcão que vendem toda a natureza de coisas). Um cidadão impressionado com o canto do pássaro entre tanta coisa morta, pergunta a ele se não sente falta do céu azul, ao que o pássaro lhe responde que não sabe o que é isso, que o seu mundo é aquela gaiola, e tudo mais é ilusão e mentira. O homem intrigado, resolve comprá-lo. Coloca-o numa gaiola branca, em uma varanda que dá para o jardim. Depois de algum tempo, pergunta-lhe o que é o mundo, e ele responde que o mundo é um grande jardim com flores e arbustos, e que tudo mais é ilusão e mentira. O homem adoeceu  e o seu empregado deixa o pássaro escapar. Tempos depois, passeando pelos arredores, ele vê o canário e torna a perguntar-lhe o que é o mundo para ele. O pássaro então, lhe responde que o mundo é o espaço infinito e azul com o sol por cima”.
            E, se esse pássaro fosse levado por um astronauta  ao espaço, o que diria?
            O conto de Machado de Assis  é semelhante ao Mito da Caverna de Platão. Ambos falavam da relatividade da visão do homem. A visão de mundo das pessoas varia de acordo com o que ouviram, o ambiente em que estão, os lugares que frequentam, os livros  que lêem, enfim, transpiram a sua realidade cultural imediata. Essa visão de mundo é a sua verdade e o resto é  ilusão e mentira. Os valores de uma sociedade se distinguem dos valores de outra. A verdade de um povo, de uma religião, de um partido político se distingue da verdade de outros povos, etc.
            Todo homem quer fazer de sua crença a verdade universal e impô-la aos demais. É o que acontece nas seitas religiosas e políticas. Existem, para esses  homens, só duas categorias de pessoas: os bons e os  maus. Maus são os que tem outra visão de mundo, de vida. Heródoto disse que, se lhes oferecêssemos a escolha de  todos os costumes do mundo, daqueles que lhes parecessem melhores eles examinariam a totalidade e acabariam preferindo os seus próprios costumes, tão convencidos estão de que esses são melhores de que todos os outros.
            Se a maior grandeza  dos atos humanos reside na busca de unir a humanidade, então,   tudo aquilo que divide os homens é um atentado as boas relações. Cada um está obstinado em absolutizar a sua visão. Isso acontece em matéria de religião, política, economia e tantos outros assuntos.
            Platão acreditava que o  aprofundamento intelectual do homem o faria sair gradativamente da obscuridade  para a luz. A erudição, necessariamente, não melhora eticamente o homem, mas lhe dá uma visão mais completa da  realidade. A ignorância pode ser comparada ao primeiro ambiente do canário   no conto de Machado de Assis,  há homens que nunca mudam de ambiente, não alteram seus hábitos, não diversificam ideologicamente suas leituras, repetem todos os domingos os mesmos ritos, no dia a dia estão fixos a mesma rotina...
            Esses são os prisioneiros da caverna, do mito de Platão. Vêem as sombras, e essas são a sua verdade; e o resto é ilusão e mentira.  Educam seus filhos nessa “Verdade”  e excomungam os demais que vêem a realidade de modo diferente. Uma outra  visão é coisa do mundo e do diabo.
            Eles se esquecem de que a sua metafísica não pode ser gabaritada. No  contexto da relatividade cultural, a crença (visão)  perde o seu caráter absoluto e, por isso, não pode ser imposta a ninguém. Cada um tem, pois, o direito de escolher e acreditar no que a sua consciência determina. De nada vale discutir ideologias, crenças...   Se todos se demonstram, todas também se opõem.
            É impossível que todos os  homens tenham a mesma visão ( a mesma crença, os mesmos  hábitos); por isso, a união entre os homens reside  na tolerância à visão alheia, porque nenhuma visão é completa.  Nossas certezas são apenas um balbucio torpe daquilo  que nos foi colocado  repetidamente na cabeça desde a infância. E, na medida que variamos de ambiente, de hábitos e  diversificamos   o nosso abastecimento intelectual, concluímos que a verdade é bem mais complexa e mais distante .   Essa percepção nos tornará  mais humilde  e mais  tolerantes à verdade alheia.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Cores Missionárias

Continente significa cada uma das grandes divisões da Terra. E estas divisões tornam-se conhecidas por um nome: Ásia, África, Europa, América, Oceania.

No contexto missionário, cada um deles receberam uma cor que os representam:
A cor verde recorda a África, com suas florestas e tam­bém a esperança do crescimento da Fé cristã, graças também aos missionários que lá se encontram.

A cor vermelha lembra as Américas, por causa da cor da pele dos primeiros habitantes, os índios, (“os peles-ver­melhas”, como foram chamados na América do Norte) e também o sangue dos mártires, derramado por estes povos na época da conquista destas terras pêlos euro­peus e nos nossos dias. Mártires de ontem e de hoje.

A cor branca representa a Europa, terra da raça branca. É também o continente que tem a presença do Papa, o grande mensageiro e missionário da paz.

A cor azul lembra a Oceania, continente formado por muitas ilhas e necessitado de missionários, mas que já envia seus missionários para outras ter­ras, inclusive para o Brasil. É também o continente da ecologia, ou seja, o que mais luta pela preserva­ção da natureza.

A cor amarela representa a Ásia, continente da raça amarela, berço das antigas civilizações, cul­turas e religiões. Lá se encontra quase metade da população do planeta e a menor porcentagem de cristãos. Vivem os extremos da riqueza e da pobreza.

COMO SURGIRAM AS CORES DOS CONTINENTES?
O bispo Fulton Sheen, quando era diretor das POM dos Estados Unidos, teve a ideia do Rosário Missionário. O rosário é formado por cinco dezenas, que são rezadas meditando-se em quatro "mistérios" da vida cristã. Cinco também são os continentes do mundo. Ele escolheu uma cor para cada continente que, de alguma forma, recorda suas características. A cor representa cada povo e cada cultu­ra. O Rosário Missionário, além da devoção a Maria, mãe de Jesus, tem como objetivo unir pela oração todos os filhos de Deus presentes no mundo inteiro. Por isto a contemplação de cada mistério traz uma reflexão sobre cada continente. "A ora­ção deve acompanhar os passos dos missionários, para que o anúncio da palavra se torne eficaz, pela graça divina." A ora­ção do rosário é simples e fácil de se rezar e poderia ser assu­mida por todos da IAM.
Como sabemos, nós que fazemos parte desta Obra temos algo que nos identifica: é a nossa saudação. Entrelaçamos nossas mãos em sintonia com todas as crianças do mundo. Cada dedo representa um conti­nente e assim nos saudamos: "De todas as crianças do mundo, sempre amigos!" Esta saudação tem o objetivo de nos integrar na Missão universal. Assim como o tema: "Crianças ajudam e evangelizam crianças." É para nos lembrar do compromisso com a Missão universal.


FONTE: http://garotada-diretrizes.blogspot.com/2009/01/as-cores-missionrias.html

Quem cria espectativa, frustra-se. Mas quem traça objetivos e metas: Transforma

Diante da realidade em que muitas pessoas vivem, acostumadas em receber informações prontas, a consciência crítica e o ato de pensar, é uma tarefa ardua e desagradável. É urgente sair do comodismo e fazer a diferença, seja um cidadão exclarecido argonalta do saber!

Folosofia

PORQUE O FRANGO ATRAVESSOU A RUA?

PLATÃO: Porque buscava alcançar o bem.  
ARISTÓTELES: Está na natureza dos frangos cruzar a estrada.  
MARX: Era uma inevitabilidade histórica.  
HIPÓCRATES: Devido a um excesso de humores em seu pâncreas. 
MAQUIAVEL: O frango cruzou a estrada. A quem importa o por quê? O fim de cruzar a estrada justifica qualquer ato.
KANT: O frango seguiu apenas o imperativo categórico próprio dos frangos. É uma questão de razão prática.  
SARTRE: Trata-se de mera faticidade. 
NIETZSCHE: Ele deseja superar a sua condição de frango para tornar-se um superfrango.
BLAISE PASCAL: Quem sabe? O coração do frango tem razões que a própria razão desconhece.  
SÓCRATES: Só sei que nada sei.  
PARMENIDES: O frango não atravessou a estrada porque não podia mover-se.O movimento não existe.  
ESTOICOS: O frango atravessou a estrada porque esse é um acontecimento necessário. É o destino. Já estava previsto pela ordem universal do cosmos.  
EPICURISTAS: É prazeroso ao frango atravessar estradas. O que você acha, amigo? FILÓSOFOS DA ESCOLA DE FRANKFURT: É uma questão medíocre imposta pelos mentores de uma arte de massas que transformou a imagem de um frango em mais um produto da indústria cultural.  
FILÓSOFOS MEDIEVAIS: Para responder a tal questão, devemos primeiro deliberar se a expressão "frango" é puro termo esvaziado de sentido ou se a palavra que expressa a idéia genérica e universal de frango, ou ainda se se trata de um frango concreto em particular. 
Fonte: Textos da internet.

MUDANÇAS


Filme Edson

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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

PASTORAL FAMILIAR

Nos dias 4 e 5 de setembro, aconteceu no centro de formação – Castelhano, a Assembleia Diocesana da Pastoral Familiar. O evento foi enriquecido por dezenas de lideranças de algumas paróquias da Diocese, fazendo com que o trabalho fosse de uma riqueza imensa. Percebemos o avanço pastoral e a preocupação enorme por parte destes fieis, que encontram na FAMÍLIA o berço de todas as vocações. Sabemos que há muitas bençãos, graças, virtudes e valores em nossas famílias, e é justamente a partir deste “ninho” familiar que a sociedade será melhor. Foi nesta atmosfera de otimismo que a assembleia aconteceu. Celebrando a riqueza familiar, iluminando ainda mais com as Sagradas Escrituras e Documentos da Igreja e tantas experiência extraordinárias que Deus manisfestou e as famílias abriram-se para acolher. “A Pastoral Familiar abrange todas as famílias, independente de sua situação da familiar, com o propósito de promover a inclusão e resgatar os valores e a dignidade de cada pessoa”. Em assembleia refletimos que nem todas as famílias estão abertas e preparadas para acolher esta benção, há muitos desafios e ameaças a este “ninho”, que por hora é frágil e precisa de cuidados, de formação, de afeto, ternura, carinho, acolhimento... Precisamos cuidar, proteger e zelar este tesouro com toda força que há no coração e não deixar que os predadores atinjam e agridam a VIDA da FAMÍLIA. Estamos falando da falta de diálogo, de ternura, da capacidade de amar e perdoar, de ser profetas nos dias de hoje e resistir a “cultura” do descartável, amizades virtuais, computadores e internet usados sem responsabilidade, das relações superficiais, do consumismo e imediatismo, “falta de tempo” para certas coisas imprescindíveis para haver harmonia, compreensão, honestidade, educação... Se esta realidade faz parte dos conteúdos e valores da tua vida, venha fazer parte da PASTORAL FALIMIAR, procure na sua paróquia as lideranças que já estão abertas para transformar cada dia mais nossas famílias em LARES de Amor, fé, diálogo, ternura, afeto, carinho, e aumentar ainda mais a lista de valores cultivados no coração. Assim sendo certamente a safra será farta e nossa sociedade um paraíso. Nos encaminhamento da Assembleia percebemos que este compromisso é de todo BATIZADO, chamado a responder generosamente ao apelo de Deus, que conta conosco nesta edificação familiar. Pastoral Familiar - Caçador